segunda-feira, outubro 27

As Doutrinas sobre um Deus "pessoal"

- Deus tem um projecto. O sentido do projecto é um mistério, mas não é unilateral: Deus dita os preceitos da Plenitude ao homem e o homem cumprindo-os, participa activamente na sua Gloria e Santidade. Esta é a Aliança.

- A referência de Deus como Pai e os homens como filhos remete-nos para uma nova perspectiva de relação familiar e intimista entre o humano e o Divino, dispensando-se absolutamente a necessidade de intermediarios, sejam seres ou objectos, assim como ritualismos ou formalismos religiosos de qualquer espécie.

- Se Deus é Pai e nós filhos está garantida então a sua infinita benevolência e misericórdia assim como um princípio divino, pelo menos germinativo, na essência espiritual humana. De facto, longe de uma perspectiva restritiva, minimalista e ostracista, deveríamos considerar o Homem como uma espécie de obra de arte, que através do seu livre-arbítrio, responsabilidade pessoal e auto-determinação deve ansiar por edificar-se como uma obra prima, plena e exemplar na sua expressão social.

- Nesta marcha para a elevação, o Amor é nos servido como o fim e a chave para a realizaçãoo absoluta, resumindo toda a conduta moral em "Ama teu proximo como a ti mesmo"; amor gratuito, responsável e criativo, ou seja, adaptado a todas as ocasiões da vida, e que procure a sua melhor forma de expressão sem depender de uma observância mecânica de um rigoroso codigo moral, como por exemplo, na forma como nos foi sugerida por Moisés (embora tenha tido sua importãncia como prelúdio).

- O sofrimento é fundamental como fonte de regeneração e transformação assim como o erro desde que não seja executado persistentemente.



Dali, "São João da Cruz"

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